
A dengue, também conhecida como “febre quebra-ossos” é atualmente uma das principais doenças, ocorre especialmente nas regiões tropicais, como África, Ásia tropical, Caraíbas e América do Sul. Sabe-se que a doença é de origem muito antiga, tendo inclusive, registros seus ao longo da história: A dengue afetou os espanhóis quando se estabeleceram nas Caraíbas, em Cuba e na ilha de Santo Domingo; além disso, existem registros de epidemias de dengue na ilha de Java, em 1779, e em Cuba, em 1782. A doença é causada por quatro tipos de vírus diferentes. A transmissão da dengue se dá através da picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti. Após a picada, a doença pode ficar incubada de três a quinze dias, sendo que os sintomas iniciais são: febre mais amena, mal-estar, pouco apetite, dores de cabeça, etc. A dengue ainda pode ocasionar hemorragias internas, coagulação intravascular disseminada, manchas vermelhas na pele e dores agudas nas costas. Ao ser picado, o indivíduo é contagiado por algum dos quatro tipos de vírus. Após a contaminação, o organismo produz anticorpos para neutralizar um tipo de sorotipo específico. Se, por ventura, o indivíduo for picado novamente, os anticorpos produzidos na contaminação anterior não são capazes de neutralizar o novo sorotipo, mas ligam-se aos virions formando complexos que causam danos endoteliais, produzindo hemorragias mais perigosas que as da infecção inicial, a chamada dengue hemorrágica. A prevenção da dengue se dá através do combate ao mosquito vetor. Por isso, se deve evitar o acúmulo de água parada e limpa, pois esse é o ambiente em que o mosquito se reproduz. A pessoa infectada também deve ficar em repouso, beber bastante líquido e não usar remédios à base de ácido acetilsalicílico (AAS), pois esses facilitam a hemorragia.
Por Tiago DantasEquipe Brasil Escola
Por Tiago DantasEquipe Brasil Escola

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